segunda-feira, 11 de junho de 2012

Campanha alerta pais sobre importância da classificação indicativa


O Ministério da Justiça lançou, no dia 19 de março, a campanha Não se Engane, para alertar os pais sobre a influência que as obras audiovisuais podem ter na formação de crianças e informá-los sobre a classificação indicativa como uma forma de selecionar os programas aos quais os filhos assistem.

Como parte da campanha, dois filmes de animação em toy art serão veiculados por emissoras de TV públicas, privadas e em salas de cinema, além da circulação na internet. Os filmes tratam sobre os temas drogas e violência e mostram como as crianças tendem a repetir o que veem na televisão. 

De acordo com o Painel Nacional de Televisores do Ibope 2007, as crianças brasileiras entre quatro e 11 anos de idade passam, em média quatro horas e 50 minutos por dia em frente à TV. Estudos mostram que as crianças estão propensas a imitar o que assistem em filmes, desenhos, novelas e não distinguem ficção e realidade. Daí a importância de se oferecer ferramentas para que a família faça a escolha sobre o que assistir ou não.

Os critérios da classificação são estabelecidos a partir de pesquisas e de um amplo debate e tem como base a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Entenda a Classificação


O projeto em parceria com a Unesco vai permitir o desenvolvimento de estratégias inovadoras de educação para mídia; estimular os processos de mobilização e disseminação de informações que esclareçam à sociedade sobre a classificação indicativa; gerar informações qualificadas para subsidiar as ações do Ministério da Justiça e empoderar as redes de diferentes partes interessadas que possam aperfeiçoar as políticas em curso, inclusive por meio do estímulo às práticas autorregulatórias.


Fonte: http://portal.mj.gov.br/data/Pages/MJ09C66D3DITEMID4DFF7F014E1445A4BF6E638FD95374A4PTBRNN.htm







Um comentário:

  1. Monica, achei muito interessante o texto. Deveria ser veiculado muitas vezes na TV aberta para servir de alerta aos pais. Estes deveriam utilizá-la como ferramenta para selecionarem o que os filhos assistem. As crianças não têm, ainda, a capacidade de distinguir ficção e realidade. E, quando expostos a cenas de violência, os pequenos tendem a reproduzir.

    ResponderExcluir