Cada vez mais percebemos que as crianças estão sendo bombardeadas por mensagens que estimulam o consumo. Televisão, internet, autdoores, revistas, panfletos, embalagens coloridas e vitrines fascinantes. Esses são alguns dos veículos usados para assediar os pequeninos que mal sabem o que querem.
A indústria do marketing descobriu que o mercado infantil e fatura muito, vendendo de alimentos a brinquedos. Além disso, as crianças também influenciam nas compras de seus pais tais como carro, casa e etc. Segundo pesquisas, bastam 30 segundos para uma marca influenciar uma criança. Inclusive, até os cinco anos de idade, a criança não tem discernimento para saber o que é uma propaganda. Para ela, o comercial e o programa na TV são a mesma coisa.
Percebe-se, também, que em muitos casos os pais que não conseguem dedicar tempo suficiente aos filhos e se sentem culpados compensando, assim, a sua ausência com presentes e mimos aos pequenos. Para completar, percebe-se que as crianças estão subvertendo os valores. Sob o argumento do filho, de não querer ser ”diferente” dos colegas da escola, os pais cedem aos apelos insistentes. Com isso não formam vínculos afetivos na vida sendo que lidar com a frustração faz parte do desenvolvimento.
As consequências da invasão consumista em nossas casas e nas crianças são características tais como apatia, passividade, individualismo, distanciamento nas relações familiares. As escolas se dedicam a projetos de preservação da natureza e de práticas não consumistas, mas as criança não sabem o que é a natureza em sua originalidade porque passam a maior parte do seu tempo na frente da TV ou computador.
Para estimular o consumo consciente, deixe claro que possuir determinado produto implica avaliar o quanto aquilo é necessário naquele momento. Ensine ao seu filho que para comprar qualquer coisa ele terá de abrir mão de outras. Assim, a criança aprende a ter senso crítico e a priorizar. Além disso, antes de os pais saírem para as lojas, devem fazer acordos com as crianças sobre o que podem ou não comprar.
Dentro de casa é importante não ter aparelhos de TV ou computador no quarto das crianças e limitar o número de horas na internet, jogos e telinha. É importante que a família tenha o hábito de fazer atividades junto com os filhos que não envolvam a mídia tais como ler, jogar, cozinhar ou tocar um instrumento musical. Para finalizar, é fundamental dialogar com as crianças sobre o real sentido das celebrações e o objetivo comercial da publicidade no período de datas especiais.
fonte: http://psicopedagogiacuritiba.com.br/consumismo-infantil-causas-consequencias-e-prevencao/
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