quinta-feira, 1 de setembro de 2022

ATA Nº 006/2022-COMDICA

 

Aos trinta e um dias do mês de agosto de dois mil e vinte e dois reuniram-se os conselheiros do Conselho Municipal Dos Direitos Da Criança E Do Adolescente no auditório do CRAS para tratar o que segue: A presidente Raquel deu as boas-vindas à todos e passou a palavra ao Promotor Paulo Adair Manjabosco. Doutor Paulo iniciou falando sobre a atribuição do COMDICA na fiscalização e controle da política da criança e do adolescente. Que é necessária a capacitação de toda a rede desde como se comportar na rede desde os encaminhamentos. Que surgiram novas atribuições aos conselheiros tutelares. Comentou sobre o sistema para os crimes de Maria da Penha e de como foram agilizados com a implantação.  Que o conselho anti drogas realiza a fiscalização de festas e que também seria pauta do Conselho da Criança. Como pauta principal trouxe a necessidade de uma casa de acolhimento para o abrigamento de crianças e adolescentes em Garibaldi. Comentou da dificuldade de trabalhar em rede com a atual Casa de Acolhimento em Taquara. Que a distância geográfica tem sido um problema. Que a lei determina que não pode haver essa distância como dificultador. Que é atribuição do COMDICA realizar essa discussão conjuntamente com os serviços e executivo. Que no passado havia sido iniciada a procura por uma casa e que em função da pandemia não foi dado continuidade. Que os municípios poderiam discutir um consórcio para uma casa de acolhimento cada um com a sua demanda. Foi falado da dificuldade em conseguir abrigos mais perto e mesmo assim, em municípios vizinhos o atendimento fica restrito às crianças e adolescentes da comarca. O promotor comentou que colocou na pauta do município, também com o município vizinho, Carlos Barbosa para que futuramente seja implantado. Que já visualiza, em função da implementação dos sistemas, um crescimento da demanda de institucionalização. Que a necessidade de uma casa de acolhimento no município é sentida no dia a dia do trabalho. Analissa falou sobre as tentativas no passado de conseguir um município mais próximo, com a finalidade de melhorar os recursos das crianças que é o não afastamento das famílias. Raquel falou que o conselho vai se comprometer a levantar a discussão. Sandro comentou que o conselho sempre discute as questões relacionadas aos repasses e que seria a hora para buscar mais recursos para a melhoria no atendimento das crianças e adolescentes. Raquel reiterou que dará andamento à essa discussão buscando que o abrigo seja implantado no município. A seguir foi falado sobre a conferência que deverá ser realizado até dezembro deste ano. O tema central é “A situação dos direitos humanos de crianças e adolescentes em tempos de pandemia de COVID-19: violações e vulnerabilidades, ações necessárias para reparação e garantia de políticas de proteção integral, com respeito à diversidade". Foram lidas as orientações e os conselheiros elegeram a seguinte comissão: Odete Aparecida Bianchi, Analissa Scherer Peixoto, Raquel Agostini e Sidnei Olivotto. Foi solicitado que todos encaminhem as indicações que faltam até a próxima reunião para realizar as eleições. Foram recebidos os relatórios das entidades do Fraterno Auxílio Cristão e dos Pequenos Notáveis. A seguir foi falado sobre a vista aos projetos. Raquel comentou que o conselho foi relapso nas visitas. Que não é possível construir uma crítica com um olhar só e no caso, apenas uma conselheira visitou todos os projetos. Sugeriu que seja realizada uma nova rodada de visitas e cada um fica responsável para ter a sua própria impressão sobre o assunto. Mônica falou sobre as visitas que realizou como fiscal de projetos e pontuou algumas questões como os horários e os trabalhos realizados. Nada mais havendo a constar lavro a presente ata que será assinada por mim e pelos demais presentes.

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